quarta-feira, 30 de abril de 2014

Ditadura Militar (1970-1973)

GOVERNO MEDICI



No fim de 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é conhecido como "anos de chumbo". O período se destaca pelo feroz combate entre a extrema-esquerda versus extrema-direita de um lado. e outro, o aparelho repressivo policial-militar do Estado, eventualmente apoiado por organizações paramilitares e grandes empresas, tendo como pano de fundo, o contexto da Guerra Fria.
A censura, executada pelo CONTEL, comandado pelo Secretariado Nacional de Informação e pelo Departamento de Ordem Política e Social, proibiu toda e qualquer exibição em território nacional de filmes, reportagens, fotos, transmissões de rádio e televisão, que mostrassem tumultos em que se envolvessem estudantes ou qualquer tipo de manifestação contrária à ditadura militar. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país.

          O Milagre Econômico


Médici teve a vantagem de assumir o país no auge do chamado "Milagre Econômico", um breve período (de 1969 a 1973) onde os produtos comercializados pelo Brasil valorizaram-se, fazendo com que o Produto Interno Bruto do país crescesse a até dois dígitos, um feito só conseguido pela China atualmente. Assim, boa parte de seu mandato caracterizou-se pela estabilidade econômica, o que ajudou o governo no seu esforço de alienação do conjunto da população alheia à repressão e tortura conduzida nos "porões" da ditadura. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país. Algumas obras, consideradas faraônicas, foram executadas, como a Rodovia Transamazônica e a Ponte Rio-Niteroi.

Porém, todo esse crescimento teve um custo altíssimo e a conta deveria ser paga no futuro. Os empréstimos estrangeiros geraram uma dívida externa elevada para os padrões econômicos do Brasil.

Acadêmicos da Vila Douglas: Caio Sorrentino (2), Gabriel Cavalli (5), Marcio Douglas(18), Otavio Augusto (21), Tales Dias (23) e Vanessa Mainardes (28)

Nenhum comentário:

Postar um comentário