Grupo Plantação de Batata: Gabriel Toledo (6),Hélio Marques (9),Letícia Aleixo (15),Pedro Nogueira (22),Thaís Letícia (26)
Introdução:
Campos eletromagnéticos (CEM) são definidos pela física como a soma dos vetores de campo elétrico e magnético. Podem ser divididos entre dois tipos: baixa frequência (estático), onde exemplos são computadores e eletrodomésticos, e alta frequência (radiofrequência), que são radares e emissoras de TV, por exemplo.
Esses campos sempre estiveram presentes na natureza, mas a espécie humana, na demanda por tecnologia, emite muitos campos artificiais, o que pode causar problemas ao ambiente.
No espectro eletromagnético, temos a região ionizante, que tem energia para causar danos e romper ligações do ao DNA, e a região não ionizante, na qual está subdividida entre CEM estático e magnético e que causa apenas estímulos nervosos ou térmicos.
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Estamos constantemente e excessivamente expostos a campos eletromagnéticos não ionizantes: sinal de celulares, wi-fi, radio,TV e muitos outros, e neste breve artigo tentaremos provar que campos não ionizantes também podem causar doenças.
Desenvolvimento:
''Em 1996, a Organização Mundial de Saúde (OMS) implantou o Projeto Internacional de Campos Eletromagnéticos para investigar os potenciais riscos para a saúde associados a tecnologias emissoras de EMF. Um Grupo de Trabalho da OMS recentemente concluiu uma resenha das implicações para a saúde dos campos de baixa frequência (OMS, 2007).''
''Em outubro de 2005, a OMS reuniu um Grupo de Trabalho de especialistas científicos para avaliar qualquer risco para a saúde que pudesse existir pela exposição a campos elétricos e magnéticos ELF numa faixa de frequência maior do que 0 até 100.000 Hz (100 kHz). Enquanto o IARC (Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer) examinou em 2002 a evidência com relação a câncer, este Grupo de Trabalho revisou a evidência pra vários efeitos sobre a saúde e atualizou a evidência com relação a câncer. As conclusões e recomendações do Grupo de Trabalho estão apresentadas na monografia “WHO Environmental Health Criteria – (EHC)” (OMS – Critérios de Saúde Ambiental, WHO, 2007)''
No Brasil, ainda são feitos estudos, palestras, e audiências públicas sobre como reduzir a emissão de CEM de forma mais pratica e econômica. Segundo a mestra e doutora pela Escola Nacional de Saúde Pública (Fiocruz) e gerente da Unidade Técnica de Exposição Ocupacional, Ambiental e Câncer - Coordenação Geral de Prevenção e Vigilância (Conprev/INCA), Ubirani Barros Otero, todos os estudos já feitos não apresentam resultados unânimes, mas a IARC classifica os CEM de baixa frequência como agentes causadores de câncer 2B, o mesmo grupo do chumbo e alguns agrotóxicos, mas o grupo 2B significa que nem todos os estudos foram unânimes sobre causar câncer.
Otero recomenda que mesmo com os atuais estudos, as pessoas devem tomar precauções, como saber a distância de fontes de CEM, e estações elétricas, também emissoras de CEM, deveriam ser construídas ainda mais afastadas de núcleos populacionais.
Conclusão:
Mesmo pesquisas não sendo 100% afirmativas,os efeitos biológicos de CEM sobre o corpo são conhecidos, mas o governo, provavelmente por questões monetárias, continua apenas encomendando estudos e não tomando nenhuma providencia: CEM, em contato com o corpo, se transforma em campos elétricos e correntes, que causam estimulação de nervos e músculos e mudanças na excitabilidade de células nervosas do sistema nervoso central, além de excitar moléculas gerando calor (forma como o aparelho de microondas funciona).
Fontes:
- http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=232736 (Supremo Tribunal Federal, acessado em 14/03/2014)
- http://www.who.int/peh-emf/publications/facts/fs322_ELF_fields_portuguese.pdf (Organização mundial da saúde, ou World Health Association, acessado em 14/03/2014)
- http://www.cem.cepel.br/campos.htm (acessado em 14/03/2014)
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