Santos, 13 de março de 2014
Querido Nalbert,
Querido Nalbert,
Nos
vimos ontem, eu sei, mas estou escrevendo para dizer que eu estou com saudade
de você, cara... O grande Nalbert de antigamente, aquele que tinha prazer em
viver a vida e aproveitar cada pequeno suspiro de alegria, aquele cara que
tinha a capacidade de extrair sorrisos de todos até nas situações mais adversas.
Hoje eu vejo você apenas como alguém que está apenas cumprindo uma passagem
pela terra, como se fosse uma punição.
O que me
fez escrever isso? Uma vez, vi um filme chamado Matrix, e não pude deixar de
notar algumas semelhanças com a sua vida ultimamente... O filme se baseia na
vida de um jovem que vive apenas trabalhando em frente à um computador, sem
desfrutar da beleza da vida. Um dia, ele se vê numa situação de escolher o seu
destino: continuar vivendo sua vida medíocre ou embarcar em uma aventura como
nunca havia vivido? Ele finalmente sai dessa prisão e passa a ver o mundo com
outros olhos... E, infelizmente meu amigo, acho que você está se enfiando no
mesmo buraco em que Neo, protagonista do filme, vivia.
Esse é
um problema que atinge muitas pessoas nos dias de hoje. E eu te falo por experiência
própria, pois eu já fui assim. É um problema reversível. O filme Matrix foi uma
grande luz para mim, e recomendo fortemente que você veja também... Você tem
uma linda família, amizades que não se medem, saúde e tudo que qualquer pessoa
poderia pedir, só falta um mísero detalhe... Você abrir seus olhos e sua mente.
Você
tem uma grande vida pela frente, aproveite enquanto puder, pois ela não dura
para sempre. Pelo contrário, passa mais rápido do que imaginamos. Abra seus
olhos e siga seu caminho, sempre sendo feliz.
Abraços,
Carlinhos
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