sexta-feira, 14 de março de 2014

Eletricidade sem fio


Grupo 6deds: Arthur Pacífico (1), Gabrielle Ferreira (7), Giovanna Quessada (8), Isabela Fonseca(11), Tamires Ali (24) e Thainá Bonafé (25)

Introdução

O que parecia algo impossível está prestes a se tornar realidade. A partir do conceito de indução elétrica descoberto por Michael Faraday em 1831, foi provada possível na Customer Electronics Show a eletricidade sem fio. Lá, diversos aparelhos como liquidificadores, TVs e batedeiras foram ligados sem estarem conectados a uma tomada, a partir dessa nova tecnologia. 

O processo físico de transmissão de energia elétrica sem a utilização de fios é exatamente o mesmo realizado nas telecomunicações, com a única diferença de que o foco dos cientistas está na eficiência com que a energia é entregue e como os receptores a interpretam.

Desenvolvimento

Segundo Faraday, a corrente elétrica que corre por um fio pode fazer o mesmo acontecer num fio próximo. Com essa informação, em 1988, o professor John Boys, da Universidade de Auckland, construiu o primeiro modelo de fonte de alimentação elétrica que não era necessário contato físico com os equipamentos alimentados para funcionar. Essa descoberta foi patenteada pela empresa que a criou. A Intel, em 2008, conseguiu reproduzir o protótipo de Tesla, que não havia dado certo, acendendo lâmpadas sem a utilização de fios, com luminosidade satisfatória. Já o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) conseguiu ligar uma TV a 1,5 metro do transmissor de energia.

Hoje em dia, o foco é fazer essa tecnologia funcionar no cotidiano, pois aparelhos feitos para serem portáteis, como notebooks, e celulares, ficam presos às tomadas. E já há algumas empresas tentando tornar o projeto aplicável a nós.

A eficiência da tecnologia pode ser entendida como a capacidade que o equipamento tem de converter a energia recebida, seja do tipo que for, em energia elétrica. Quanto mais energia for gerada na conversão, maior a eficiência. Qualquer aparelho que possua uma antena  recebe uma quantidade de energia, interpreta-a e transforma em dados que você visualiza na tela do monitor, televisão, etc. A transmissão de energia elétrica será muito semelhante.

Segundo o site da Revista Planeta:
Os experimentos atuais se baseiam em três tecnologias: acoplamento indutivo, radiofrequência e ressonância acoplada magneticamente. A Fulton Innovation, de Michigan (EUA), criou o sistema eCoupled, já disponível para a polícia, o corpo de bombeiros e equipes de resgate. Trata-se de um aparelho de acoplamento indutivo sobre o qual podem ser colocados artefatos móveis para ser recarregados magneticamente. O sistema de radiofrequência, por sua vez, tem a vantagem de trabalhar com distâncias maiores, de até 26 metros, pois a eletricidade é transformada em ondas de rádio captadas por um receptor, que as converte novamente em corrente de baixa voltagem. A radiofrequência já está sendo usada pelo Departamento de Defesa dos EUA e em breve estará disponível em pequenos aparelhos domésticos.


Considerações Finais

No Brasil, a eletricidade sem fio é vista com cautela. Embora haja estudos universidades em relação à tecnologia, o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ainda não realiza trabalhos nesse campo. Os pesquisadores do Brasil estão a espera dos resultados dos estudos de outros países para verificar a viabilidade da introdução da eletricidade sem fio. Também, muitos estudiosos duvidam da segurança e confiabilidade da nova tecnologia e dos efeitos que o campo elétrico causa à saúde, apesar das empresas internacionais garantirem segurança total.


Bibliografia


  • Site da Revista Planeta

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