sábado, 31 de maio de 2014



Observe o gráfico e responda as questões propostas.
1- Qual a menor quantidade de água necessária para dissolver completamente, a 40°C, 120g de KCl?

R: 40g de KCl ------- 100g H2O
     120g  ------------------x
      40x = 12000
      x = 300g de H2O.


2- Uma solução saturada de nitrato de potássio (KNO3), constituída, além de sal, por 100g de água, está a temperatura de 70°C. Essa solução é resfriada a 40°C, ocorrendo precipitação de parte do sal dissolvido. Sendo assim, calcule a massa do sal que precipitou.

R: 140g --------100g de H2O a 70°C
     (resfria a 40°C)
     140 - 65 = 75g de sal precipitado.


3- Considerando a curva de solubilidade do NH4Cl, assinale a alternativa que identifique os sistemas precipitados.
 a) KNO3, KCl
 b) KNO3, NaNO3, KI
 c) KCl, KClO3, Ce2(SO4)3
 d) KNO3, KClO3
 e) Ce2(SO4)3

R: B. Pois essas substancias estão acima da linha do NH4Cl, que representa uma solução saturada.

4- Represente o equilíbrio das seguintes reações:
 a) Cloreto de prata;
 b) Cloreto de chumbo (II);
 c) Hidróxido de magnésio;
 d) Sulfeto de bário;
 e) Sulfato de chumbo (II).

 R: a) AgCl Seta para a esquerda e para a direita Ag+ + Cl- ; 
     b) PbCl2 Seta para a esquerda e para a direita Pb+ + Cl²- ; 
     c) Mg(HO)2 Seta para a esquerda e para a direita Mg+² + 2OH- ; 
     d) BaSO4 Seta para a esquerda e para a direita Ba+² + SO-²4
     e) PbSO4 Seta para a esquerda e para a direita PB-² + SO-²4


5- Calcule a solubilidade do Mg(HO)2 em gramas por litro a partir do valor do produto de solubilidade. (Dado: Kps = 9,0x10-¹²)

 R: Mg(HO)2 Seta para a esquerda e para a direita Mg+² + 2OH-
      Kps = [Mg+²].[OH-]²
      Kps = x . x²
      9,0x10-¹² = x³
      x = 3x10-4 mol/L


6- O hidróxido de cálcio, também conhecido como cal hidratada, é muito utilizado como agente floculador no tratamento de água e de efluentes. Complete o equilíbrio  da solução saturada de hidróxido de cálcio, de acordo com a fórmula química correta:
    ................Seta para a esquerda e para a direita CaO + H2O
 a) Ca2(Ho)2
 b) Ca(HO)3
 c) Ca(HO)2
 d) CaOH
 e) CaOH2

 R: C.

Ditadura Militar 1979-1982

1979- Figueiredo assume o poder e decreta a Lei da Anistia que concede o direito dos politicos, artistas e outros brasileiros exilados por crimes politicos voltarem. E logo mais tarde o governo aprova a lei que restabelece pluripartidarismo, que faz com que os partidos voltem a funcionar. O MDB vira PMDB e a Arena passa a ser PDS.

1980- Carta-bomba explode na sede da OAB e mata a secretária do presidente da Ordem, Lyda Monteiro. Desde janeiro diversas bombas explodiram ou foram encontradas no país.
Lyda Monteiro

1981- Em 30 de Abril, véspera da comemoração do Dia do Trabalhador explode uma bomba durante um show no centro de convenções do Rio Centro.Atentado provavelmente executado por militares de linha dura, embora não tenha sido provado ate hoje.


1982- Brasil completa 18 anos sob o regime militar; eleições para governador onde o povo mostrou seu descontentamento e foram eleitos um grande número de candidatos da oposição em vários estados do Brasil.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

A influencia da Ditadura nos dias de hoje

Grupo: Paguzistas

A ditadura terminou há mais de 20 anos. Foi um período que marcou a historia brasileira e do mundo. A influencia que essa época teve nos dias de hoje é muito grande. Ela pode estar desde um congestionamento cotidiano ate a politica do pais. 
É difícil citar os todos os aspectos positivos e negativos que foram deixados pela Ditadura Militar. Além de destruir muitas famílias que passaram ou ate mesmo passam a angustia do desaparecimento de parentes, esse período foi marcado pela pratica da tortura como estrategia. Um regime politico autoritário o qual a liberdade de expressão era proibida, felizmente, não permaneceu na politica de hoje. ''A única coisa positiva que a ditadura deixou para o país, foi aprender a valorizar a democracia e a rejeição às soluções de força'' diz o sociólogo Emir Sader. Nos dias atuais no cenário político brasileiro, vários comportamentos políticos foram herdados do regime militar. Um deles foi usado pelos governos petistas, que é transformar a critica a alguma ação governamental em critica ao pais, fazer a oposição ao governo virar oposição ao progresso do país. O regime militar usou e abusou deste artifício e a presidência Lula-Dilma repetiu esta fala reacionária.
Por mais difícil de acreditar, a ditadura também deixou algo importante para o Brasil.'' As obras de infraestrutura que criaram as condições para o grande crescimento econômico entre os anos 1968-1978 foram importantes. Para o bem ou para o mal, o governo tinha um projeto nacional, o que, atualmente, não temos. E não é de hoje, isso vem desde a última década do século 20'' afirma o historiador Marco Antonio Villa.
As obras teatrais, cinematográficas, a musica, etc, foram positivas por serem contra aquele regime, porém, não foram fruto da ditadura. Muitos intelectuais estavam lutando contra ela, e nesse processo, produziram obras importantes. Claro, que se houvesse democracia, poderia ter se produzido muito mais.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Participação dos EUA na ditadura

 Grupo Plantação de Batata: Gabriel Toledo, Helio Marques, Letícia Aleixo, Pedro Nogueira, Nicolas Dutra, Thais Pilotto


Há muitas polemicas em torno do golpe de 64,mas sem duvida uma das piores é a participação dos EUA no fim da democracia naquele período.
O golpe não se consolidou por apoio apenas do exército,haviam civis que também eram a favor do golpe, e ajudaram para que os opositores do regime fossem perseguidos. Muitos desses civis e principalmente os militares, foram influenciados pela propaganda e influencia que os EUA exerceu sob o contexto da guerra fria, para manter hegemonia no continente americano.
Por um lado, os EUA tinham o argumento de que cuba era um ponto de influencia socialista nas Américas, e que a ajuda na formação de governos ditatoriais nas Américas era pra proteger a todos. Mas,vendo conversas do presidente com o embaixador americano, vemos que é tudo para manter os interesses econômicos dos EUA em manter os países dependentes,já que a maioria dos países na época tinham propostas de reformas de base,na qual diziam ser de cunho comunista, e também poderiam dar um grande avanço econômico aos países.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Verdade Inconveniente

 Grupo Plantação de Batata: Gabriel Toledo, Helio Marques, Letícia Aleixo, Pedro Nogueira, Nicolas Dutra, Thais Pilotto. 

    As vezes tentamos entender o porque de certas atitudes do ser humano, ele comete muitos erros mas ao longo do tempo ele vai contornando suas atitudes, mas o que será que acontece com essas “verdades escondidas” que somos obrigados a aceitar? E se todas essas verdades viessem a tona por um documentário?  É sobre isso que fala o documentário Verdade 12.528.
  
A ditadura foi e sempre será um marco para muitas famílias, seja para aquela que estava do lado dos militares tanto para aquelas que estavam tentando lutar contra eles. Mas sabemos que um lado estava errado, e após tantos anos porque poupar aqueles que não pouparam marcar tão negativamente a historia brasileira? A lei da anistia criada em 1979 já dizia em seu primeiro paragrafo que concedia anistia a todos que cometeram crimes políticos de 1961 a 1979, uma lei criada por militares com intuito de proteger os mesmos.
   Além de protege-los esquecemos do grande impacto social que essa época causou.

Todo balanço da ditadura acaba sendo negativo - afinal, foram anos de repressão e violência, em que a vontade dos governados contou menos que a dos governantes. Mas o tempo já permite separar o joio do trigo, admitindo ações positivas em algumas frentes.

              (Tamis Parron | 14/11/2012 12h01| Aventuras na História | Ditadura: a Cara e a Coroa )
   Exemplo de tal impacto foram as imensas dividas deixadas as próximas gerações, que contribuíram com uma grande crise no pais, além de varias famílias que perderam seus entes e nem sequer puderam enterrar os corpos.


  


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Ditadura Militar (1976-1979)

Acadêmicos da Vila Douglas: Caio Sorrentino (2), Gabriel Cavalli (5), Marcio Douglas(18), Otavio Augusto (21), Tales Dias (23) e Vanessa Mainardes (28)


1976: Poucos acontecimentos, porém com a morte do operário Manuel Fiel Filho, por ordem dos militares insatisfeitos com o rumo que o Governo Brasileiro estava indo. 

1977: Nesse ano, Jimmy Carter assume o governo americano, que faz o regime militar balançar ainda mais, visto que ele não apoiava os governos autoritários na America Latina. 

1978: Ernesto Geisel abriu o caminho para a volta da democracia, quando nesse ano, ele acaba com o AI-5 e restaura o habeas-corpus. Vitória do MDB nas eleições, que acabam acelerando o processo de redemocratização, o general João Baptista Figueiredo irá assumir o governo no ano seguinte

http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/03/figueiredo1.jpg



1979: Figueiredo assume o poder e decreta a Lei da Anistia que concede o direito dos politicos, artistas e outros brasileiros exilados por crimes politicos voltarem. E logo mais tarde o governo aprova a lei que restabelece pluripartidarismo, que faz com que os partidos voltem a funcionar. O MDB vira PMDB e a Arena passa a ser PDS.


domingo, 25 de maio de 2014

PARTICIPAÇÃO POPULAR NA DITADURA


  • No período da ditadura militar em 1964, a participação popular caracterizou-se como estratégia da oposição e expressou a reação da população no regime ditatorial existente naquele momento.
    Este período recente da história política brasileira, entre 1964 e 1984, como disse Chico Buarque, foi “uma página infeliz de nossa história”.4 Denominado de “os anos do terror”, o golpe militar inaugurou, em 31 de março de 1964. O período da Ditadura Militar - também conhecido como os anos de chumbo - colocou, por um lado, as lutas políticas na clandestinidade, e por outro, aprofundou a política da arbitrariedade, usurpou as liberdades, prendeu, torturou e matou centenas de militantes que se dedicavam à causa da defesa e da promoção dos direitos sociais, políticos e econômicos. Foi o período dos atos de exceção, quando o controle era exclusivo do Estado sobre a sociedade. Os direitos políticos foram suspensos. Em contrapartida, é desta época o surgimento de novos movimentos sociais na luta por melhores condições de vida.
    Trata-se de uma população excluída social, econômica e politicamente das decisões do Estado.
    Apesar do terror do Estado e da ausência de democracia, os movimentos sociais resistiram e continuaram as lutas por liberdade e por democracia.
    Vários movimentos e organizações surgiram na década de 1970, em atos de resistência ao terror do Estado, em defesa da redemocratização do País e de melhores condições de vida, como:
    *O movimento contra a alta do custo de vida, liderado especialmente pelas mulheres nas periferias, com o apoio das organizações eclesiais de base. *O movimento pela anistia dos presos e exilados políticos, a Comissão de Justiça e Paz da arquidiocese de São Paulo. *No final da década de 1970, o movimento dos trabalhadores por melhores salários e contra o desemprego, culminou com as grandes mobilizações do movimento sindical no ABC (região em volta da cidade de São Paulo formada pelas cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano) o surgimento de lideranças dos trabalhadores. A saturação da política repressiva do Estado e da ditadura militar, por um lado, e a mobilização contra a ditadura e por liberdade política, de outro, provocou o chamado processo de abertura, que teve nas mobilizações pelas eleições diretas para presidente da república o seu marco político.
    A ditadura militar instituiu o processo de eleição indireta, por meio de um colégio eleitoral onde apenas os deputados e senadores podiam votar no candidato a presidente da república. A campanha por eleições diretas, conhecida como campanha pelas “Diretas Já” foi responsável pela mobilização de milhões de pessoas que foram para as ruas e praças manifestarem-se a favor da eleição direta para presidente da república. A campanha foi derrotada na votação histórica que manteve o colégio eleitoral, mas foi vitoriosa à medida que Tancredo Neves, em 1985, foi o último presidente eleito de forma indireta. O povo foi às ruas e resgatou seu direito a votar para presidente e representantes em todos os níveis.
    Sufocada pela polícia política, a população brasileira passou por um período que foi marcado pelo medo constante. Durante a ditadura, váriasmanifestações populares foram inibidas pela repressão e pela força.
    Apenas nos últimos anos do regime militar, no mandato de João Batista Figueiredo, os brasileiros voltaram a lutar pelos seus direitos de forma tímida. O movimento das Diretas Já foi a campanha que teve a maior participação popular desse período.

sábado, 24 de maio de 2014

Resenha Crítica Documentário Ditadura Militar

Neste ano de 2014 completa-se 50 anos do Golpe Militar Brasileiro, e até hoje poucas pessoas conhecem a história de nosso país e as que conhecem ainda sofrem com esse temido assunto chamado Ditadura. Os jovens Paula Saccheta e Pleu Robes, jornalista e fotografo respectivamente, fizeram um documentário, iniciado em 2012, com a proposta e a intenção de mostrar e interessar a sociedade sobre esse doloroso período e também confortar as pessoas que, principalmente, tiveram parentes desaparecidos, torturados, mortos e até mesmo a todos que sofrem com a falta de informações, explicações e punições.

Como um fato histórico que terminou há quase 30 anos atrás, pode influenciar dois jovens a criar este documentário? Paula Saccheta, infelizmente não conheceu seu avô por razões e consequências da ditadura. Não só por esse motivo, mas também pela falta de conhecimentos da população brasileira sobre a Comissão Nacional da Verdade, órgão que investiga os crimes cometidos na época do regime militar, contra os direitos humanos.

O documentário consiste em várias entrevistas de pessoas, em diversos lugares do Brasil, que viveram o pesadelo da ditadura militar (1964-1985). As entrevistas são interessantes e comoventes, porém um pouco remoto, repetitivo nas cenas e na música. Seu objetivo é mostrar a realidade, e só buscando quem viveu tudo isso de perto para alcançá-lo. O documentário apresenta muito bem a vida dos perseguidores e perseguidos nessa temida época, pois conta os dois lados da história. Ele mostra bem como esses agentes executavam suas tarefas e a opinião deles em torno a tudo o que foi feito por suas próprias mãos, se eles concordavam ou só cumpriam ordens e se muitas vezes acobertavam alguns casos dando as vítimas protestantes como desaparecidas.

Este trabalho, chamado “Verdade 12528” recebe este nome em homenagem a lei que criou a Comissão Nacional da Verdade. Para a realização deste, os produtores conseguiram financiamento em um site, onde seus projetos expostos recebem doações. Foi lançado em uma mostra de filmes internacional em São Paulo, e ganhou um prêmio na categoria revista.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Resenha Crítica

Em 2014 completa 50 anos do inicio da Ditadura Militar no Brasil, e mesmo após todo esse tempo as consequências ainda são sentidas. Sabendo dessa situação, a jornalista Paula Saccheta e o fotógrafo Pleu Robes resolveram formular um documentário que mostrasse as vitimas das ações daquela época que sofrem até hoje com a falta de explicações e punições. “Verdade 12.528” se diferencia dos outros documentários sobre a época, pois foca nas vitimas da Ditadura e não nos próprios acontecimentos do período.
O documentário mostra depoimentos de pessoas conhecidas como Franklin Martins que ganhou certo reconhecimento por ter sido integrante do grupo que sequestrou o embaixador americano Charles Elbrick e tendo vindo a se tornar Ministro da Comunicação do Governo Lula, e de outras nem tanto como Dona Adalgisa, camponesa da Região do Araguaia que por ter participado da Guerrilha do Partido Comunista do Brasil (PC do B) foi torturada, teve o marido preso e sua família perseguida.
Quando se descobre a idade dos produtores do documentário podem surgir perguntas do tipo: “Por que dois jovens decidem fazer uma produção sobre algo que terminou há quase 30 anos atrás?”. O motivo no caso foi pela falta de conhecimento da população acerca da Comissão da Verdade, comitê que busca investigar os crimes cometidos contra os Direitos Humanos na época da Ditadura.
O filme começou a ser rodado ainda em 2012, mas precisou ser repensado, por condições financeiras. O projeto foi colocado em um site de financiamento coletivo e em um mês e meio conseguiram arrecadar R$18.350,00. Pode-se concluir que Paula e Pleu conseguiram alcançar o seu objetivo, após ver o documentário se tem a dimensão de como as consequências da ditadura ainda são algo recente.

Censura - Ditadura Militar Brasileira

Durante o regime militar, todas as formas de perseguição e repressão/opressão por parte do Estado foram intensificadas. Encaixa-se em tais características a censura, que é uma base de extrema importância para a ideologia de uma ditadura (quanto menos as pessoas soubessem, maior seria a ascensão dos militares).




Durante a ditadura ocorreu a “limitação” de informações por parte de meios de comunicação. Essa limitação atingiu a imprensa, de modo que foram impossibilitados de publicar esclarecimentos e noticias, assim procurando medidas alternativas. Além de censurar as torturas, muitas outras coisas também deixaram de serem veiculadas, a modo que fosse concebida pela população a imagem de estabilidade política e de uma nação próspera.





Contrariando a ideia de censura, artistas e músicos, como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e outros, não se omitiram ao poder do Estado e continuaram a protestar através de suas obras, levando a que tivessem suas chamadas canções-protesto censuradas por contrariar os valores morais da época. Tem-se como exemplos as músicas Alegria e É proibido proibir de Caetano Veloso; Cálice e Apesar de você de Chico Buarque, que fazem menção a opressão sofrida pelo cidadão, abuso de poder, mas condições de educação e também direcionavam críticas diretas a determinados governantes.








A censura a todos esses tipos de manifestos foi uma ferramenta muito importante para a ditadura militar, tendo em vista que quanto mais limitada e mal informada fosse a população, maior seria ascensão dos militares.




Resenha crítica sobre o filme "Verdade 12.528"

Passaram-se 50 anos desde que o Golpe mais catastrófico foi arranjado no Brasil. E a corajosa jovem de 25 anos, Paula Sacchetta e seu namorado, o fotógrafo Peu Robles,  fizeram um documentário muito bem produzido sobre o assunto - mais especificamente sobre a Comissão Nacional da Verdade. 

A Comissão Nacional da Verdade foi criada pela Lei 12528/2011 e instituída em 16 de maio de 2012. Ela tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. O mais interessante sobre o documentário é que ele não trata somente dos acontecimentos da época. Ele fala sobre a angustia dos pais que tiveram seus filhos desaparecidos, da falta que os irmãos sentem daquele que sumiu e de todos os parentes prejudicados

"O Brasil merece a verdade, as novas gerações merecem a verdade e, sobretudo, merecem a verdade factual aqueles que perderam amigos e parentes e que continuam sofrendo como se eles morressem de novo e sempre a cada dia. É como se disséssemos que, se existem filhos sem pais, se existem pais sem túmulo, se existem túmulos sem corpos, nunca, nunca mesmo, pode existir uma história sem voz. E quem dá voz à história são os homens e as mulheres livres que não têm medo de escrevê-la", destacou a presidenta.

Paula não conheceu o avô Hermínio. Ex-militante do Partido Comunista Brasileiro, ele morreu em 1982. Se estivesse vivo, porém, certamente se emocionaria ao saber que foi uma das inspirações para o documentário Verdade 12.528. Como Hermínio Sacchetta foi torturado durante o autoritário Estado Novo de Getúlio Vargas, que durou de 1937 a 1945, o crime do qual foi vítima não será contemplado pelas investigações. Apesar da motivação pessoal, Paula não queria se ater apenas ao caso do avô. Seu documentário foi muito além de questões domésticas: a ambiciosa proposta era iluminar pontos ainda obscuros da história brasileira.

QUESTÕES DE QUÍMICA

GRUPO: PAGUZISTAS (Carollina Arbex, Fernanda Magina, João Vitor Couto, Júlia Freire, Luciana Muheison e Victória Valdívia).

QUESTÕES

1- O sulfato de prata tem solubilidade 2.10-2 mol/L . O produto da solubilidade do sulfato do hidróxido de ferro é 7,9.10-15 .
a) Qual é o produto da solubilidade do sulfato de prata?
b) Qual é o mais solúvel?

Resolução:
a) Ag2SO4  ­---> 2Ag+ + SO-24
Kps= [Ag+]2 . [SO-24]
Kps= (2x)2. x = 4x3
Kps= 4.(2.10-2)3 = 4.8.10-6
Kps= 3,2.10-5

b) O sal de maior Kps será o mais solúvel, pois a quantidade de íons provenientes da dissociação de ambos os íons é a mesma, ou seja, Ag2SO4.

2- De acordo com a matéria estudada nesse bimestre e seus conhecimentos sobre equilibrios heterogêneos e solubilidade, assinale Verdadeiro (V) ou Falso (F), corrigindo as falsas.           
( ) Em uma solução de AgCl (Ks= 1,8.10-10),  com 0,01 mol/L de Ag. A concentração de íons Cl- no momento da precipitação é de 2.10-8.
( ) A quantidade de um precipitado aumenta com a elevação da temperatura.
( ) Equilíbrios heterogêneos são aqueles em que os reagentes e os produtos estão em fases diferentes.
( ) A uma temperatura de 10°C, há uma massa de 80g em uma solução com 100ml de H2O, sendo assim a massa presente em 50ml de H2O é 20g.


Resolução:
(F) AgCl ---> Ag+ +Cl
Ks= [Ag+].[Cl-]
1,8.10-10 = 1.10-2. [Cl-]
[Cl-] = 1,8.10-8
(V)
(V)
(F) Em 50ml de H2O será de 40g.
100ml         80          100x=80.50    x=40g
50ml          x

3- Considere a solubilidade de 15mg/L de Al(OH)3 em água a 70°C. Determine o produto de solubilidade do Al(OH)3, nessa temperatura. (Dado: Massa molar do Al(OH)3= 78 g/mol).
Resolução:
1 mol de Al(OH)3           78g
x                                        15.10-3g                            x= 1,92.10-6
Al(OH)3 ---> Al+3 + 3OH
Ks= [Al+3].[OH]3
Ks= x.(3x)3
Ks= 1,92.10-6 .(3.1,92.10-6)3
Ks= 1,92.10-6.(5,76.10-6)3
Ks= 1,92.10-6. 191,10.10-6= 367.10-12

Ks= 367.10-12                   

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O Militarismo da Ditadura

Após o fracasso do Plano Trienal, da economia e dos índices de inflação altíssimos, o governo de João Goulart (Jango) ficou extremamente enfraquecido e sem apoio. Com isso, os movimentos sociais começaram a fazer pressão, exigindo transformações substanciais na sociedade. Os líderes estudantis da União Nacional dos Estudantes (UNE) entraram em cena, clamando pelo fim da exclusão social e do analfabetismo.
Nesse contexto ocorreu uma rebelião de sargentos em Brasília, que queriam o direito de se candidatar a cargos eletivos. Essa rebelião foi vista pelo alto escalão das Forças Armadas como uma severa ameaça à hierarquia militar. Num clima de tensão e enfraquecido politicamente, Jango realizou na Estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, um grande comício no dia 13 de março. Diante de mais de duzentos mil manifestantes, o presidente assinou decretos de grande impacto popular, como a nacionalização das refinarias de petróleo privadas e a desapropriação de terras, para a reforma agrária, situadas às margens de ferrovias e rodovias federais.
No dia 19 de março, em resposta ao comício do Rio, foi realizada em São Paulo a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. Na passeata, os manifestantes pediam a Deus e aos militares que salvassem o Brasil do perigo comunista, presente na figura de Jango. O desfecho para o Golpe ocorreu quando João Goulart apoiou a manifestação dos marinheiros no Rio de Janeiro, em 30 de março. O apoio de Jango foi o estopim para o Alto Comando das Forças Armadas acusar o presidente de conivência com os atos de insubordinação que ameaçavam a hierarquia militar.
O golpe militar foi saudado por importantes setores da sociedade brasileira. Grande parte do empresariado, da imprensa, dos proprietários rurais, da Igreja Católica, vários governadores de estados importantes e amplos setores de classe média pediram e estimularam a intervenção militar, como forma de por fim à ameaça de esquerdização do governo e de controlar a crise econômica. O golpe também foi recebido com alívio pelo governo norte-americano, que acompanhou de perto a conspiração e o desenrolar dos acontecimentos, principalmente através de seu embaixador no Brasil, Lincoln Gordon, e do adido militar, Vernon Walters, e haviam decidido, através da secreta “Operação Brother Sam”, dar apoio logístico aos militares golpistas, caso estes enfrentassem uma longa resistência por parte das forças leais de Jango.
O golpe afastou Jango da presidência da República, substituindo-o pelo comando militar do General Costa e Silva, do Brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo e do vice-almirante Augusto Hamann. Esses militares iniciaram o processo de cassação dos mandatos parlamentares, afastando da vida política as pessoas que não se adequassem ao novo sistema político.
Os militares envolvidos no golpe de 1964 justificaram sua ação afirmando que o objetivo era restaurar a disciplina e a hierarquia nas Forças Armadas e deter a “ameaça comunista” que, segundo eles, pairava sobre o Brasil. Uma ideia fundamental para os golpistas era que a principal ameaça à ordem capitalista e à segurança do país não viria de fora, através de uma guerra tradicional contra exércitos estrangeiros, mas sim, viria de dentro do próprio país, através de brasileiros que atuariam como “inimigos internos”. Esses “inimigos internos” procurariam implantar o comunismo no país pela via revolucionária, através de “subversão” da ordem existente. Essa visão de mundo estava na base da chamada “Doutrina de Segurança Nacional” e das teorias de “guerra anti-subversiva” ensinadas nas escolas superiores das Foras Amadas.
Os crimes cometidos no período são tratados até hoje como um tabu nas Forças Armadas, que não admitem o fato de que milhares de pessoas foram torturadas e algumas centenas foram mortas por se opor ao regime militar. A ditadura modernizou a economia e teve apoio popular nos seus primeiros anos, mas muitas pessoas só aceitam a contragosto as evidências de que isso ocorreu. 

1964, Os Militares Assumem o Poder no Brasil - Testemunha da História: 


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Censura durante a ditadura

Música

"Acorda, amor/Eu tive um pesadelo agora,/Sonhei que tinha gente lá fora,/Batendo no portão, que aflição!" Estes versos são da canção "Acorda, Amor", também conhecida como "Chame o Ladrão", de autoria de Chico Buarque de Hollanda, considerado um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira contemporânea. No entanto, quando gravados pela primeira vez, no LP "Sinal Fechado", de 1974, foram atribuídos a um desconhecido, chamado Julinho da Adelaide.

Na verdade, mais que um pseudônimo, Julinho da Adelaide foi um artifício de que Chico Buarque se utilizou para burlar a implacável censura que lhe impunha o governo militar do Brasil da época. A situação de Chico havia chegado a tal ponto, nos governo Médici, de 1969 a 1974, e Geisel, de 1974 a 1979, que os censores nem se davam ao trabalho de avaliar suas composições. Bastava que a autoria fosse dele para uma canção ser proibida de vir a público.

Por censura, entende-se o exame a que são submetidos trabalhos artísticos ou informativos, com base em critérios morais ou políticos, para avaliação sobre a conveniência de serem liberados para apresentação ao público em geral. A censura foi uma das armas de que o regime militar se valeu para calar seus opositores e impedir que qualquer tipo de mensagem contrária a seus interesses fosse amplamente divulgada.



Jornais

Logo após a deposição de João Goulart (PTB), pequenos jornais de esquerda ou ligados a Jango, como "Politika", "Folha da Semana" e "O Semanário" foram depredados. O mesmo aconteceu com um dos grandes jornais da época, o "Última Hora", por ser simpático ao presidente deposto. Já o "Correio da Manhã", por denunciar os excessos dos militares, teve sua proprietária presa, além da sede invadida e interditada.



Leis de censura prévia

O Decreto-Lei nº 1.077, de 21 de janeiro de 1970 instituiu a censura prévia, exercida de dois modos: ou uma equipe de censores instalava-se permanentemente na redação dos jornais e das revistas, para decidir o que poderia ou não ser publicado, ou os veículos eram obrigados a enviar antecipadamente o que pretendiam publicar para a Divisão de Censura do Departamento de Polícia Federal, em Brasília.


Televisão

Problemas sociais e econômicos também tinham restrita sua divulgação, de modo a evitar supostos estragos à imagem do país. Um exemplo bastante significativo foi a censura ao noticiário referente à epidemia de meningite que ocorreu no Brasil em 1974.

O teatro e a música popular também estavam na mira da Divisão de Censura. No entanto, por ter se tornado o veículo de comunicação de maior audiência durante as décadas de 1960 e 1970, a televisão sofreu censura, principalmente nas novelas, os programas com mais popularidade. Desde "Beto Rockfeller" (TV Tupi, 1968 - 1969), cujo personagem principal não se pautava pelo figurino moral da época, as novelas chamaram a atenção da ditadura.

Os capítulos tinham cenas cortadas e trechos alterados, e eram praticamente reescritos pelos censores, o que resultava, muitas vezes, na adulteração do sentido original que o autor tinha pretendido lhes dar. Foram vítimas da censura os principais autores de telenovela de então: Dias Gomes, Janete Clair, Ivani Ribeiro, Bráulio Pedroso, Jorge de Andrade, Lauro César Muniz, entre outros.



Resenha Crítica

Grupo Paguzistas (Carollina Arbex, Fernanda Magina, João Vitor Couto, Julia Freire, Luciana Muheison e Victótia Valdívia).

Mesmo após quase 30 anos do fim da Ditadura Militar no país caracterizado pela sua falta de memória, a jornalista Paula Sacchetta e o fotógrafo Peu Robles conseguem fazer com que esse assunto venha a tona e se torne, cada vez mais, atual e importante na vida de quem presenciou e das novas gerações, fruto desse período. Neste ano de 2014, 50 anos depois do golpe, o desafio do documentário "Verdade 12.528" é um só: conscientizar a todos sobre a importância da história do nosso país e, com isso, deixar explicito a herança dessa época que ainda afeta a sociedade brasileira dos dias de hoje. 
A ideia dos diretores surgiu com o desconhecimento e a falta de interesses notória da sociedade acerca da Comissão da Verdade. É bom ressaltar que tal comissão tem como finalidade apurar graves violações dos Direitos Humanos ocorridas na ditadura. Porém, o documentário deixou a desejar as funções e ações de seus membros e assessores. Em contra partida, expõe as técnicas de tortura e experiências traumáticas de pessoas torturadas e o sofrimento das famílias destas. O nome, criativo e muito original, está relacionado à lei que criou a Comissão em 2011. O " Verdade 12528" aprofunda este tema tentando resgatar e reconstruir a memória de nosso povo, afirmando que nem o tempo deve ser capaz de apagar lembranças ensanguentadas dos longos anos de chumbo. 
O documentário foi lançado na 37a Mostra Internacional de São Paulo, em outubro de 2013, graças aos esforços dos diretores que conseguiram financiamento coletivo no site Catarse, no qual os projetos recebem cotas de apoio. Ganhou o 34º prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos na categoria revista. Tem duração de 55 minutos e foi realizado por João e Maria.doc. É um documentário educativo e recomendado como método de estudo nas escolas públicas e particulares.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

TORTURAS NO REGIME MILITAR

Grupo: Paguzistas (Carollina Arbex, Fernanda Magina, João Vitor Couto, Julia Freire, Luciana Muheison e Victória Valdívia).

Como todos nós sabemos, em 1964 é estabelecido um novo regime político no Brasil. Regime que transforma a vida da sociedade brasileira, que afeta os direitos civis e não aceita a oposição. Autoritário, militar, repressivo, violento, ensanguentado. Talvez essa seja a melhor maneira de caracterizar o período da ditadura no país.
As torturas civis podem ser consideradas exemplos fundamentais para tentar exibir todo o poder militar da época. Tal técnica tinha como objetivo extrair informações, confissões de pessoas envolvidas em militância contra o governo. Choques e pancadarias seria só o começo de tudo que ainda estava por vir. Em 1969, a situação se agrava. Com o aparecimento das guerrilhas a repressão se torna mais forte e o número de torturados fica bem maior. 
Cadeira do dragão (utilizado para dar choques elétricos), pau-de-arara (amarrado pelas mãos e pelos pés, a vítima apanhava, levava queimaduras, etc), cama cirúrgica (esticado na cama, a vítima rompia seus nervos), afogamentos, geladeira (a vítima era colocada em celas pequenas que alternavam a temperatura: ora muito frio, ora muito calor), entre outros tratamentos de choque, tiveram como consequência uma onda de suicídios no país. Era tanta violência distribuída gratuitamente que prisioneiros e não prisioneiros, em meio a tamanho sofrimento, optaram pela morte. O suicídio também foi usado como desculpa dos militares para justificar o desaparecimento ou morte inesperada de inúmeras pessoas. As torturas não tinham limites, não respeitavam sexo, idade, condições financeiras e muito menos os direitos humanos de qualquer cidadão.
Apesar de todo massacre, torturadores ainda não foram punidos por seus atos durante a ditadura. E, para ajudar, o Congresso Nacional, em 1979, aprovou a lei da Anistia que não condena tais indivíduos envolvidos em crimes políticos, sendo assim, estão absolvidos pela justiça brasileira. Desse modo, as duas longas décadas de chumbo se passaram e hoje pertencemos a um país democrático porém sem memória. A luta de pessoas que almejam para que a justiça seja feita nos dias de hoje, se torna cansativa e, por muitas vezes, vã. O silêncio também se faz presente em meio a nossa sociedade que ainda sofre, afinal, o silêncio também é tortura.


terça-feira, 13 de maio de 2014

Métodos de Tortura - Ditadura Militar Brasileira

Durante os “anos de chumbo” da ditadura a forma na qual os militares brasileiros conseguiam suas informações de pessoas envolvidas com a luta armada era por meio de torturas intensas ensinadas pela “assessoria técnica” dos militares americanos. As sessões de tortura eram duradouras e podiam durar de horas até dias. E isso acabou refletindo na morte de muitos presos.
Existem mais de cem tipos de tortura que foram usados na ditadura mas os mais conhecidos e temidos foram esses:

Pau-de-arara
É uma das mais antigas formas de tortura usadas no Brasil - já existia nos tempos da escravidão. Com uma barra de ferro atravessada entre os punhos e os joelhos, o preso ficava pelado, amarrado e pendurado a cerca de 20 centímetros do chão. Nessa posição que causa dores atrozes no corpo, o preso sofria com choques, pancadas e queimaduras com cigarros.

Cadeira do dragão
Nessa espécie de cadeira elétrica, os presos sentavam pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos. Quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo. Muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques

Soro da verdade
O tal soro é o pentotal sódico, uma droga injetável que provoca na vítima um estado de sonolência e reduz as barreiras inibitórias. Sob seu efeito, a pessoa poderia falar coisas que normalmente não contaria - daí o nome "soro da verdade" e seu uso na busca de informações dos presos. Mas seu efeito é pouco confiável e a droga pode até matar

Afogamentos
Os torturadores fechavam as narinas do preso e colocavam uma mangueira ou um tubo de borracha dentro da boca do acusado para obrigá-lo a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água, forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento

Geladeira
Os presos ficavam pelados numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé. Depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração superfrio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes emitiam sons irritantes. Os presos ficavam na "geladeira" por vários dias, sem água ou comida