Entre o fim de 1960 e
começo de 1970, na região Amazônica, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB)
formou um movimento guerrilheiro com objetivo de começar uma revolução
socialista, baseada nas revoluções vitoriosas em Cuba e na China. Esse
movimento ficou conhecido como a Guerrilha do Araguaia.
O movimento pretendia derrubar o governo militar e, aos
poucos, instalar um governo comunista no Brasil. A maioria dos combatentes eram
ex-estudantes universitários e profissionais liberais. Estes foram mortos em combate e
mais de cinquenta deles são considerados até hoje como desaparecidos políticos.
A guerrilha durante a época foi desconhecida pelo restante do país por causa da
censura. Seus detalhes só começaram a aparecer após vinte anos de sua extinção,
no período de redemocratização, que teve início no governo do general João Baptista Figueiredo.
A guerrilha foi derrotada pelas Forças Armadas a partir de
1972 , após muitas operaçoês como a Operação Papagaio, Operação Sucuri, entre outras. A última ocorrida foi a de limpeza, que foi quando as Forças Armadas
começaram a ocultar tudo o que havia acontecido, apagar rastros e evidências deixados pela
guerra. Corpos de pessoas assassinadas e torturadas que foram deixados para trás foram eliminados, documentos confidenciais foram queimados e acampamentos foram desmontados.
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