Grupo: Paguzistas (Carollina Arbex, Fernanda Magina, João Vitor Couto, Julia Freire, Luciana Muheison e Victória Valdívia).
Como todos nós sabemos, em 1964 é estabelecido um novo regime político no Brasil. Regime que transforma a vida da sociedade brasileira, que afeta os direitos civis e não aceita a oposição. Autoritário, militar, repressivo, violento, ensanguentado. Talvez essa seja a melhor maneira de caracterizar o período da ditadura no país.
Como todos nós sabemos, em 1964 é estabelecido um novo regime político no Brasil. Regime que transforma a vida da sociedade brasileira, que afeta os direitos civis e não aceita a oposição. Autoritário, militar, repressivo, violento, ensanguentado. Talvez essa seja a melhor maneira de caracterizar o período da ditadura no país.
As
torturas civis podem ser consideradas exemplos fundamentais para tentar exibir
todo o poder militar da época. Tal técnica tinha como objetivo extrair
informações, confissões de pessoas envolvidas em militância contra o governo.
Choques e pancadarias seria só o começo de tudo que ainda estava por vir. Em
1969, a situação se agrava. Com o aparecimento das guerrilhas a repressão se torna
mais forte e o número de torturados fica bem maior.
Cadeira
do dragão (utilizado para dar choques elétricos), pau-de-arara (amarrado pelas
mãos e pelos pés, a vítima apanhava, levava queimaduras, etc), cama cirúrgica
(esticado na cama, a vítima rompia seus nervos), afogamentos, geladeira (a
vítima era colocada em celas pequenas que alternavam a temperatura: ora muito
frio, ora muito calor), entre outros tratamentos de choque, tiveram como
consequência uma onda de suicídios no país. Era tanta violência distribuída
gratuitamente que prisioneiros e não prisioneiros, em meio a tamanho
sofrimento, optaram pela morte. O suicídio também foi usado como desculpa dos
militares para justificar o desaparecimento ou morte inesperada de inúmeras
pessoas. As torturas não tinham limites, não respeitavam sexo, idade, condições
financeiras e muito menos os direitos humanos de qualquer cidadão.
Apesar
de todo massacre, torturadores ainda não foram punidos por seus atos durante a
ditadura. E, para ajudar, o Congresso Nacional, em 1979, aprovou a lei da
Anistia que não condena tais indivíduos envolvidos em crimes políticos, sendo
assim, estão absolvidos pela justiça brasileira. Desse modo, as duas longas
décadas de chumbo se passaram e hoje pertencemos a um país democrático porém
sem memória. A luta de pessoas que almejam para que a justiça seja feita nos
dias de hoje, se torna cansativa e, por muitas vezes, vã. O silêncio também se
faz presente em meio a nossa sociedade que ainda sofre, afinal, o silêncio
também é tortura.
BIBLIOGRAFIA:
http://www.forl.org.br/pdf/seminarios/seminario_16.pdf
http://www.forl.org.br/pdf/seminarios/seminario_16.pdf
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